Estou aqui, novamente escrevendo, palavras que muitas vezes de tão repetitivas estão perdendo cada vez mais o seu sentido. Infelizmente parece que a felicidade almejada realmente só dura momentos e nunca uma eternidade, talvez até compreenda o porque dela não ser tão presente, a felicidade com frequência provoca o tédio e a abstinência, ficaríamos com nojo deste sentimento e talvez devido a monotomia que nos cerca clamaríamos pelo suicídio.
Realmente a vida é muito engraçada ficamos com raiva quando perdemos o controle das coisas que estão na nossa mão, porém o controle essencial e mais significante a gente não tem que é o da nossa alma o do nosso ser.Simplesmente não passo mais a acreditar mais nas linhas que as vezes são escritas até por mim mesma, o ser humano tem uma natureza perversa contra a ti mesmo, séria estúpida de não perceber as dificuldades e ignorante se recusar a tentar solucionar o problema, minha natureza não é a da submissão e da ignorância das pessoas que acreditam em um deus perverso, prefiro responder as perguntas que faço ao invés de fingir que elas nunca existiram.
Outra coisa que começo duvidar da existência é o próprio amor que alucina e enlouquece as pessoas que o possuem, acho que o amor é para loucos,minha insanidade ainda não chegou neste ponto, ainda bem pois não quero ficar cega das coisas que posso ver na vida, e muito menos me acostumar a uma situação e provocar o ódio das pessoas induzindo a perder a sua liberdade.
A vida é algo muito frágil, a qualquer momento pode ser rompida e só através da experiência de quase rompimento que se consegue profunda transformações, não digo mudanças porque acredito que ninguém consegue perder a sua identidade, ela sempre esta ali porém pode se transformar. A experiência de quase morte é muitas vezes responsável por tudo, até por tirar o sentimento de amargura que se passa em um coração de um suicida mal sucedido.Porém não percebemos que não é só a morte que é obscura e desconhecida, o futuro também é assim e nem por causa disso temos medo dele, pelo contrário vivemos ansiosos esperando ele chegar. Mas algo que tenho observado me fez chegar em uma conclusão parcial , o sentido e a ordem não existem.
2 comentários:
Na verdade o plano de fundo da vida é a felicidade. Os momentos ruins, apesar de muitos, são apenas pontos nesse grande pano. Eles são pontos significativos, que mexem com nosso interior de maneira negativa. Mas, foi criada a esperança [e é digno de cada ser humano possuí-la] justamente para que essa visão nunca se perca de nós. A boa notícia a respeito dos momentos ruins é que eles sempre acabam. Nunca peça a DEUS para acabar com eles, seria um pedido insensato e pueril. Contudo, peça à Ele que vc tenha sempre forças para contornar essas situações. Enquanto agente não percebe esse pequeno detalhe da vida, seremos sempre frustados, pensando que nunca há felicidade, porém ela sempre está ali, pronta para chegar...
Há ainda em nós algo interessante e que me lembra uma música que ouvi recentemente de uma cantora não muito famosa, chama-se Felicidade, de Renata CAmpos. A letra diz: "A felicidade vive atrás de mim, eu que não sou louca, deixo ela vir..."^^D Esse algo interessante é justamente o fato de nós fugirmos da felicidade no momento em que ela vem ao nosso encontro.
Nunca duvide do amor. É um sentimento nobre, quando sincero. Deve ser vivido com sabedoria. Tantas pessoas assim fizeram e vivem felizes por décadas. Não se lembra daqueles casais de velinhos quase centenários e que ainda cultivam laços tão fortes? Não é nada senão o amor que fortalece esses laços...
Quem pode provar que "só através da experiência de quase rompimento que se consegue profunda transformações"? O encontro com Jesus Cristo, sim, nos impele a uma profunda transformação! Desculpe, mas para mim não há vida [a minha vida] fora dos ensinamentos de Jesus, o restante é tudo vaidade, é passageiro...
Realmente a vida é muito engraçada. Vivemos com a unica certeza de que um dia morreremos e toda a vida construída por nós será passageira e descansará eternamente na forma de estrume.
Lembro me neste momento de uma música (que não é nenhum louvor e não fala o nome de Deus em vão para fanáticos) dos mamonas assassinas:
"Walking in the dark
Now there's just some cookies
Which is not for you, I know it's not
I just can't explain, it melts in my mouth
Dying to me now is popcorn"
Até me emociono quando vejo nesta linda estória que a pipoca morreu por um homem. Derretendo aos poucos em sua boca para que lhe desse energia.
Da mesma forma aconteceu com o grande HOMEM Jesus Cristo que morreu em nome da humanidade (tenho certeza que eu não seria capaz de fazer uma coisa dessas).
Me lembro também da música "conversa de botas batidas" da banda los hermanos que conta a história de um casal de velhinhos que morreram numa tragédia de um barco.
"Deixa o moço bater
Que eu cansei da nossa fuga
Já não vejo motivos
Pra um amor de tantas rugas
Não ter o seu lugar
(...)
Vem, vamos além
Vão dizer, que a vida é passageira
Sem notar que a nossa estrela vai cair".
Cai até lágrima dos meus olhos de dor se esses velhinhos não tiverem encontrado o verdadeiro lugar deles após a morte, até porque eu também quero ter o meu após a minha.
Quero um lugar tranquilo, com flores em todos os cantos, rios limpos, animais que falam, comida à vontade (será que espírito come?). Esse lugar só pode ser o paraíso.
Deus é a natureza do universo e não um fantasma invisível que mora no céu e tem a confiança de todos os seus vassalos amigos imaginarios presentes aqui na Terra. O que falta para nós é a coragem de fazer da Terra o nosso paraíso (claro que sem animais falantes), sem tantas tragédias provocadas pela ação humana, com menos rancor e mais amor.
Volto agora à temática central para defender os japoneses, os negros africanos, os indianos, até mesmos os nativos brasileiros que tiveram suas religiões roubadas na época da colonização, que não tem/tinham os ensinamentos de Jesus em suas doutrinas mas não deixam de ser grandes homens.
Esse meu comentário não é de forma alguma criticando o pensamento de Weris (droga!!! não consigo ser irônico) mas sim uma maneira de demonstrar apoio às ideias de Gisele, que sabe que mesmo longe minhas mãos se estende para ela em momentos de solidão.
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